segunda-feira, maio 19, 2008

Sem Razão

Foi só pela estrada,
que só a ela pertencia
cada pedra se curvando
aos seus passos lentos.

Escolheu as curvas
do caminho, do pensamento
e não lembra em qual delas
perdeu o juízo.

O vento teimoso
brincando na copa das árvores
chamando de meu bem
a caminhante solitária.

Foi só pela floresta
acompanhada dos seu sonhos
apaziguada pelo seu espírito
inconfundível, inconformado.

Não foi sem querer,
que deixou sua razão
abandonada ao lado da pedra
no riacho transeunte.

Um comentário:

Artsy-Fartsy disse...

"Não foi sem querer,
que deixou sua razão
abandonada ao lado da pedra
no riacho transeunte."

Evelyn, você existe mesmo? Isto aqui, para dizer bem pouco, é genial! Olha, com todo o respeito que lhe devo, vá fazer chorar à sua digníssima tataravó, ok?
Ma-ra-vi-lho-sa!