A saudade virou pranto
e minha alma
calada de espanto
abriu-se em flores.
De tanto chorar
cairam-me as pétalas
da camélia a lamentar
as noites sem fim.
E do pranto um sorriso
nasceu o dia
o sol no paraíso
e eu despetalada.
De tanto sorrir,
esqueci do silêncio
que teimava em cair
na calada da noite.
segunda-feira, maio 19, 2008
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