Tenho um monstro em mim
acorda de repente
e atravessa as janelas
da alma preguiçosa.
Furioso e desvairado
arrebenta as correntes
que um dia prenderam
minha alma à realidade.
Incontrolável, inesperado.
Dono de si mesmo.
Derruba paredes
do que um dia foi inteiro.
Tenho um monstro em mim,
amedrontado e silencioso.
Faminto de paradoxos,
esperando a próxima vez.
quinta-feira, outubro 15, 2009
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