terça-feira, outubro 27, 2009
Para onde?
Entre uma pedra e outra
você sempre se distrai,
e esquece de olhar o horizonte,
desvendando o destino.
Entre uma parada e outra,
você sempre se distrai,
e esquece de olhar pra trás
entender o caminho trilhado.
Entre uma bifurcação e outra,
você sempre se distrai,
e esquece de perceber a escolha
que fez ao dar o primeiro passo.
Entre uma estrada e outra,
você sempre se distrai,
e esquece do destino inicial.
Para onde mesmo estava indo?
sábado, outubro 17, 2009
Um pouco de mim
Porque sou assim
amontoado de retalhos
colorido despedaçado
querendo conversar.
Porque sou assim
tempestade ambulante
chuva na janela
em pleno dia de sol.
Porque sou assim
livro entreaberto,
história de mil capítulos,
algumas páginas em branco.
Porque sou assim
pequena confusão embaraçada
novelo de muitas cores
querendo costurar.
quinta-feira, outubro 15, 2009
FÚRIA
Tenho um monstro em mim
acorda de repente
e atravessa as janelas
da alma preguiçosa.
Furioso e desvairado
arrebenta as correntes
que um dia prenderam
minha alma à realidade.
Incontrolável, inesperado.
Dono de si mesmo.
Derruba paredes
do que um dia foi inteiro.
Tenho um monstro em mim,
amedrontado e silencioso.
Faminto de paradoxos,
esperando a próxima vez.
acorda de repente
e atravessa as janelas
da alma preguiçosa.
Furioso e desvairado
arrebenta as correntes
que um dia prenderam
minha alma à realidade.
Incontrolável, inesperado.
Dono de si mesmo.
Derruba paredes
do que um dia foi inteiro.
Tenho um monstro em mim,
amedrontado e silencioso.
Faminto de paradoxos,
esperando a próxima vez.
segunda-feira, outubro 12, 2009
Liberdade Escancarada
Liberdade,
é vento no rosto,
sorrateiramente brincando.
É frio na espinha,
perigosamente arrepiando.
É janela aberta,
com o futuro espiando.
Liberdade,
é sorriso matreiro,
preguiçosamente brilhando.
É abraço apertado,
manhosamente pedindo.
É sonho acordado,
despretensiosamente sorrindo.
Liberdade,
é um passo de dança,
silenciosamente arrastado.
É um dia de domingo,
colorido sincronizado.
É canto de passarinho,
futuro escancarado.
é vento no rosto,
sorrateiramente brincando.
É frio na espinha,
perigosamente arrepiando.
É janela aberta,
com o futuro espiando.
Liberdade,
é sorriso matreiro,
preguiçosamente brilhando.
É abraço apertado,
manhosamente pedindo.
É sonho acordado,
despretensiosamente sorrindo.
Liberdade,
é um passo de dança,
silenciosamente arrastado.
É um dia de domingo,
colorido sincronizado.
É canto de passarinho,
futuro escancarado.
domingo, outubro 11, 2009
Futuro sem você
Tentei te desejar infelicidade
guardar teu sorriso numa caixa trancada
perder a chave num caminho por aí
no mesmo lugar onde você se perdeu
Pensei em te destruir,
ao menos dentro de mim,
onde você deixou uma sombra,
num canto onde o sol nunca chega.
Cogitei jogar deu nome no mar
para ver as ondas carregando
Toda minha tristeza com você
de onde ela não deveria ter saído
Decidi abrir meu caminho,
pra seguir em frente
sem você na minha história.
No futuro, você não existe.
guardar teu sorriso numa caixa trancada
perder a chave num caminho por aí
no mesmo lugar onde você se perdeu
Pensei em te destruir,
ao menos dentro de mim,
onde você deixou uma sombra,
num canto onde o sol nunca chega.
Cogitei jogar deu nome no mar
para ver as ondas carregando
Toda minha tristeza com você
de onde ela não deveria ter saído
Decidi abrir meu caminho,
pra seguir em frente
sem você na minha história.
No futuro, você não existe.
segunda-feira, outubro 05, 2009
Passagem para Felicidade
Não fiz um cruzeiro,
pelo teu oceano de pensamentos.
Simplesmente embarquei,
deixei o vento me levar.
Não decorei todas as perguntas
que o fiscal da fronteira faria
Somente fiz as malas,
sentei no cais pra esperar.
Não li o roteiro
e todas as paradas obrigatórias.
Apenas sentei no convés
admirando a paisagem descortinar.
Não escrevi uma carta de amor
nem mandei uma mensagem banal.
Simplesmente acordei
e decidi que já era hora.
pelo teu oceano de pensamentos.
Simplesmente embarquei,
deixei o vento me levar.
Não decorei todas as perguntas
que o fiscal da fronteira faria
Somente fiz as malas,
sentei no cais pra esperar.
Não li o roteiro
e todas as paradas obrigatórias.
Apenas sentei no convés
admirando a paisagem descortinar.
Não escrevi uma carta de amor
nem mandei uma mensagem banal.
Simplesmente acordei
e decidi que já era hora.
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