sábado, julho 19, 2008

Na janela

Debruçada na janela,
espero chegar
a tal felicidade
que esqueceu o endereço.

Enquanto isso,
guardo a água da chuva
seguro o sopro do vento
derramo o brilho do sol.

Debruçada na janela,
vejo o caminho vazio
e a multidão de pensamentos
passando por ali.

Enquanto isso,
silencio os passarinhos
afasto as nuvens
acalmo as árvores.

Debruçada na janela,
espero você chegar junto com ela.

Nenhum comentário: