terça-feira, abril 24, 2007

TARDE DE OUTONO

Por entre as sombras das árvores
Levo minha alma a passear
Felicidade aos pedaços
Suspiros desesperados.

Pela estrada tortuosa
Sinto o destino chegando
Manso como o potro
Arredio como o garanhão.

Na tarde silenciosa
Registro os segundos
Tempo que não volta
Retratos de nós dois.

Guardo o silêncio
Precioso tesouro
Acalma o coração intranqüilo
Encanta a alma aflita.

Um comentário:

Anônimo disse...

Entro todo dia para ver se tem poesia nova. Estou esperando. Sabe que sempre gostei.