Ah,
se pudesse voltar
e viver o não vivido
não sofrer o sofrido
silenciar os medos.
Ah,
se pudesse apagar
o riso de ameaça
riscos na vidraça
pratos quebrados.
Ah,
se pudesse esquecer
o amor desesperado
o desejo impensado
sossegar de coração.
Ah,
se pudesse viver
outra vida que não essa
outros sonhos sem pressa
retorno à encruzilhada.
Voltaria, apagaria
esqueceria, viveria
reencontraria a mim mesma
porque destes pedaços fui feita,
não há o que rever.
quarta-feira, abril 30, 2008
sábado, abril 26, 2008
Endiabrar
Endiabrar-se
é esquecer da culpa
pelo que fizemos ou não fizemos
ou pelo que faríamos.
Endiabrar-se
é deixar passar
a oportunidade de ser gentil,
guardar o sorriso para o espelho
Endiabrar-se,
é viver pra si,
suspirar de paixão por si mesmo
acariciar o próprio ego.
Endiabrar-se,
é não dar a mínima
para o que pensam
os normais lá de fora.
Endiabrar-se,
é escolher ser feliz,
doa a quem doer
menos a mim.
ENDIABREI-ME!
é esquecer da culpa
pelo que fizemos ou não fizemos
ou pelo que faríamos.
Endiabrar-se
é deixar passar
a oportunidade de ser gentil,
guardar o sorriso para o espelho
Endiabrar-se,
é viver pra si,
suspirar de paixão por si mesmo
acariciar o próprio ego.
Endiabrar-se,
é não dar a mínima
para o que pensam
os normais lá de fora.
Endiabrar-se,
é escolher ser feliz,
doa a quem doer
menos a mim.
ENDIABREI-ME!
quarta-feira, abril 23, 2008
Trégua
Quero rir à toa,
do tempo que passa
da madrugada que chega
da noite que não acaba
Quero suspirar,
pelo amor que acontece
pela dor que não sinto
pelo sonho imaginado.
Quero soltar a alma,
na varanda da vida
olhar a vida passar
pela janela da felicidade.
Quero trégua
que de sofrimento já basta
lágrimas já não tenho
quero melhor companhia.
do tempo que passa
da madrugada que chega
da noite que não acaba
Quero suspirar,
pelo amor que acontece
pela dor que não sinto
pelo sonho imaginado.
Quero soltar a alma,
na varanda da vida
olhar a vida passar
pela janela da felicidade.
Quero trégua
que de sofrimento já basta
lágrimas já não tenho
quero melhor companhia.
segunda-feira, abril 21, 2008
Que culpa eu tenho
de não querer ser assim: comum?
de não querer ser assim: comum?
Desisti
Desisti
de trilhar pelo caminho conhecido
de esperar tua mão a me guiar
de deixar meus sonhos sobre a mesa.
Desisti
de apreciar o silêncio
de ouvir as palavras não ditas
de não dizer palavras contidas.
Desisti
de olhar na esquina daquela rua
de andar sempre do mesmo lado
olhos fechados por causa da poeira.
Desisti
de ver flores nas janelas
de esperar a chuva chegar
pra poder sorrir sem pensar.
Desisti
de trilhar pelo caminho conhecido
de esperar tua mão a me guiar
de deixar meus sonhos sobre a mesa.
Desisti
de apreciar o silêncio
de ouvir as palavras não ditas
de não dizer palavras contidas.
Desisti
de olhar na esquina daquela rua
de andar sempre do mesmo lado
olhos fechados por causa da poeira.
Desisti
de ver flores nas janelas
de esperar a chuva chegar
pra poder sorrir sem pensar.
Desisti
domingo, abril 20, 2008
Hoje estou com a alma em silêncio,
os gritos pararam de ecoar.
Shhhh, não há mais lágrimas para chorar.
os gritos pararam de ecoar.
Shhhh, não há mais lágrimas para chorar.
quarta-feira, abril 16, 2008
As pedras do meu caminho
De quantas pedras é feito um caminho?
Que de tanto caminhar já não restam rastros.
A quantos caminhos diferentes uma pedra pode pertencer?
No rolar dos passos, perdem-se em si mesmas.
Sigo caminhando, empurrando algumas pedras fora do meu caminho.
Outras guardo nos bolsos, posso precisar delas
na próxima encruzilhada.
Que de tanto caminhar já não restam rastros.
A quantos caminhos diferentes uma pedra pode pertencer?
No rolar dos passos, perdem-se em si mesmas.
Sigo caminhando, empurrando algumas pedras fora do meu caminho.
Outras guardo nos bolsos, posso precisar delas
na próxima encruzilhada.
segunda-feira, abril 14, 2008
De tanto amar às cegas
não percebeu que anoitecera o dia.
Silêncio e desordem...
não percebeu que anoitecera o dia.
Silêncio e desordem...
Assinar:
Postagens (Atom)